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domingo, 27 de março de 2011

Na porta do Mercado,algo estranho aconteceu.

Eu lhe pedi que pudesse olhar a minha bicicleta por um instante enquanto comprava pão no mercado mas ela não me respondeu imediatamente mas me estendeu a mão como se quisesse me cumprimentar,então também levei minha mão de encontro a sua.Senti uma sensaçao estranha foi como se meu corpo gelasse por alguns segundos mas logo depois senti um calor bem confortante.
Então ela me disse pode deixar que ninguem rouba,eu dei uma risada e disse:
-Tudo bem, é rapidíssimo e fui entrando pelo mercado,quando senti um pequeno formigamento na mão e uma coceirinha que parecia até de mosquito inclusive vi uma pequena gotinha de sangue,muito pequena mesmo,mas não liguei muito.
  Cheguei lá e pedi 8 pãezinhos e passei rapidinho na geladeira de laticínios e peguei um requeijão e fui direto pra caixa pagar,e dalí mesmo consegui ver a tal garota indo embora-Caramba nem me esperou-Vou dizer que fiquei aliviado por ela não ter levado a minha bicicleta pois estava na sua e não arrastava outra,mas quando saí vi que minha bike estava alí encostada nas caixas de plástico do mercado,onde vinham as verduras,só que quando olhei pra roda...-Filha da mãe.-Tinha um cabinho preso na roda de trás.-Caramba,e agora a garota trancou a bicicleta como vou soltar.-
Ainda dei uma olhada em volta pra ver se achava alguma chave ou algo parecido,mas nada tentei ve-la ainda pra tentar chamar,mas já tinha desaparecido nem sei por onde.O cara do mercado ainda perguntou se tinha algum problema ai contei a história,então ele falou:
-Ih cara agora vai ter que cortar então,ele foi dar uma olhada no cabinho e falou pra mim:
- Que troço esquisito parece que nem tem lugar pra chave.
Eu nem tinha olhado o tal cabo direito fui ver e constatei que não tinha mesmo lugar pra chave.
Mas tinham algumas letrinhas e consegui ler :
-Eu disse que ninguem ia roubar.
E nesse momento enquanto segurava o cabinho ele começou a esquentar e o pior eu não conseguia solta-lo e nisso ele se partiu ao meio e começou a entrar pela minha mão e num unico instante já tinha desaparecido eu não acreditei no que tinha acontecido e minha mão tremia como se eu estivesse em choque,mas logo parou e também notei que o formigamento de antes tinha passado assim como tambem tinha desaparecido o pequeno furinho com sangue que ali estava.As pernas estremeceram mas pude me manter de pé.
-E ai conseguiu soltar?-perguntou o cara do mercado-
Eu apenas sacudi a cabeça afirmativamente,e só deu pra montar e sair fora, naquele momento nem me preocupava mais com o pão.

Imagem de oPedaleiro  e

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